enviado por Ana Paula Oliveira, 12 de Abril de 2012 1 comentários
Olá!
Confira o vídeo do programa Alterosa no Ataque de ontem (11/04). O assunto foi os quatro times mineiros que disputam a Copa do Brasil. Na rua, os torcedores deram suas opiniões sobre o futuro de Atlético, América, Cruzeiro e Ipatinga.
enviado por Ana Paula Oliveira, 03 de Abril de 2012 0 comentários
Confira entrevista na Revista +Saúde
Amante dos esportes, Ana Paula da Silva Oliveira, de 33 anos, tinha como meta ser conhecida por sua atuação nas partidas de futebol. Nascida na Capital Paulista, Ana Paula Oliveira, que também é jornalista e técnica em administração, foi uma das precursoras ao atuar como assistente nos gramados paulistas.
Com um currículo recheado de grandes e importantes partidas, uma delas sem dúvida na grande final de Corinthians e São Paulo pelo campeonato paulista em 2003, a bela bandeirinha escolheu os gramados ainda muita nova. Aos 14 anos de idade, quando acompanhava o pai - árbitro amador - em jogos de futebol, a musa trabalhava como mesária e anotava as faltas, cartões, entre outros itens durante as partidas na região de Hortolândia (SP).
Durante a conversa com a Revista +Saúde, Ana Paula fala sobre a carreira, a vida, a beleza e os preconceitos enfrentados no decorrer da carreira.
Revista +Saúde - Por que você escolheu atuar em uma área em que a grande maioria dos profissionais é do sexo masculino?
Ana Paula - Na verdade não foi uma escolha, me apaixonei pela profissão graças ao meu pai, que era árbitro. E como adoro desafios, resolvi me dedicar de corpo e alma sonhando ser a primeira mulher a atuar em finais masculinas em São Paulo. Não me preocupava o fato de ser um campo masculino, o que me movia era o desejo de atuar num jogo do Corinthians com o Pacaembu lotado (risos).
Revista +Saúde - Quais foram as principais dificuldades enfrentadas no início da carreira?
Ana Paula - Sem dúvida, o preconceito, afinal uma mulher árbitra e competente na época era algo impossível.
Revista +Saúde - Ainda existem preconceitos?
Ana Paula - Acredito que ainda existem, mas em menor proporção. Hoje, se a mulher for competente e realizar os testes masculinos, ela atuará normalmente. O Brasil hoje não questiona mais a presença da mulher em campo. Atualmente, o preconceito é para com o futebol feminino. Engraçado, não sofro nenhum preconceito pelo fato de ser árbitra, agora preciso provar que sou uma boa jornalista.
Revista +Saúde - Quais foram os problemas enfrentados ao optar pela exposição midiática ao posar nua?
Ana Paula - Foram vários, mas o importante é que já passou. E no atual momento quero virar a página. O que vale é daqui pra frente (risos).
Revista +Saúde - Você acredita que sua exposição possa ter atrapalhado a sua atuação dentro de campo ou comprometido a entrada de outras mulheres na profissão?
Ana Paula - Não, pelo contrário, o número de árbitras pelo Brasil aumenta a cada ano. Cada mulher é responsável pelo seu trabalho dentro de campo. O que é preciso é ser competente e séria com a profissão, amar o que faz. E isso eu sempre fiz e faço. Tenho orgulho de ser árbitra.
Revista +Saúde - Em sua opinião falta apoio ao sexo feminino para a entrada de outras mulheres em uma profissão acometida apenas pelo sexo masculino (no caso árbitros)?
Ana Paula - Acredito que hoje o espaço já foi aberto, basta as mulheres acreditarem e consolidarem este novo espaço.
Revista +Saúde - Os jogadores lhe tratam com mais respeito, por se tratar de uma assistente mulher?
Ana Paula – Não. Tratavam-me com respeito pelo fato de eu também os respeitar. E, sem dúvida, quando se tem competência e seriedade, a credibilidade ajuda na conquista do respeito.
Revista +Saúde - Já passou por algum tipo de agressão física dentro de campo?
Ana Paula – Não. Nunca, nem no futebol amador.
Revista +Saúde - Você é vaidosa? Quais são seus rituais de beleza para entrar em campo?
Ana Paula - Sim (risos). Uma maquiagem básica, depois de muito protetor solar, um bom perfume e um gel básico no cabelo. E, é lógico, o gloss não pode faltar (risos).
Simpática, bela e vaidosa, Ana Paula Oliveira que já participou de programas de TV, incluindo um reality show A Fazenda, da Rede Record, deseja hoje retornar ao topo do Futebol Nacional.
Depois de atuar em jogos do “Brasileirão” e da Copa Libertadores (2005), a mulher bem-humorada e batalhadora deseja retornar aos quadros da Federação Internacional de Futebol (FIFA) e atuar em uma Copa do Mundo.